Julian Lemos diz que Ricardo Coutinho posa de democrata para mídia nacional, mas lembra que ex-governador foi quem mais perseguiu e processou jornalistas na PB: “É cara de pau”



Cara de pau”. 

Foi com essa frase que deputado federal, Julian Lemos (PSL), resumiu a incoerência do ex-governador, Ricardo Coutinho (PSB) ao defender, através de manifesto, a liberdade de imprensa no caso do jornalista, Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, responsável pelo vazamento das conversas entre o então juiz federal, Sérgio Moro, hoje, ministro da Justiça e o coordenador da Lava Jato, Dental Dellagnol.

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Julian disse que Ricardo tenta construir, em nível nacional, a imagem de democrata e defensor das liberdade de imprensa, mas na Paraíba, é conhecido como o governador que mais perseguiu jornalistas.

 A perseguição é tamanha, segundo o deputado, que são mais de 20 profissionais processados pelo ex-governador, apenas pelo fato de denunciar os escândalos reveladora pela Operação Calvário, que investiga desvio de recursos da saúde do Estado para pagamento de propina e financiamento de campanha do PSB.

“Esse cara nãos tem moral para falar de liberdade de imprensa.

É o maior cara de pau.

Ele defende o jornalista americano (Gleen Greenwald) porque tem profundas ligações com a esquerda brasileira.

É puro proselitismo político.

Aqui na Paraíba, já processou mais de 20 jornalistas, de Janeiro até agora, só porque divulgaram a corrupção, revelada pela Operação Calvário, no governo dele.

Sem falar nos pedidos de demissão de jornalistas que não se submetiam a seus caprichos. Esse cara é um tirano.

A Paraíba o conhece”, disparou Lemos.
Em relação ao pedido de afastamento de Sérgio Moro e Dellagnol, o parlamentar disse que Ricardo e a esquerda tem ódio dos dois porque são os responsáveis por desvendar o maior esquema de corrupção que esse país já conheceu. 

“Ricardo pede, desesperadamente, o afastamento de Moro porque sabe qual será o fim dele quando a Operação Lava Jato avançar para os estados, como prometeu o ministro. 

É cadeia na certa”, concluiu.

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